Sinto — quanto te vejo — uma discretíssima felicidade, algo em ti que me trás Paz.
Aquelas sensações bobas de querer que você me note — e me nota. Aquelas risadas espalhafatosas que te fazem pensar que está tudo bem — não está. Sinto em dizer. Preciso de ti, longe, perto, tanto faz. Sinto falta de tudo que a gente tinha, nunca tinha — sido tão bonito — sido assim, tão pra sempre. Nunca foi. Sinto em lembrar que nunca sequer senti o teu arfar pesaroso — sempre quis. Nunca senti sua rispidez tediosa. Nem ao menos a dureza da tua pele visivelmente, boa. Nunca ao menos senti esperanças de que um dia chegarei perto de ti. Mas ainda sinto em te dizer que eu te preciso, você, que eu nem sequer conheço.
Só te peço que desanuvia-me o mais rapidamente, apareça de repente, e me surpreenda. Isso desgostosamente confesso que, me atrairia. Vem, você tem uma hora pra me acalmar e me fazer feliz, dar a minha alma - contundida de sofrimento por outros-alguéns — diferentes de ti — que não mereceram o que de mim dispunha - um pouco do que eu sou capaz de te oferecer. Mas saiba que fica fácil levar tudo isso - a vida - sabendo que você está no mundo, e ao mesmo tempo não.
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